Reoneração da folha: parte dos setores resiste à MP, mas já prevê mudanças

Reoneração da folha: parte dos setores resistem à MP,  mas já preveem mudanças

Representantes dos 17 setores da economia seguem mobilizados à favor da desoneração da folha de pagamento, para evitar a admissão da Medida Provisória que reduz o benefício gradualmente

A MP propõe uma reoneração parcial e gradual, limitada a um salário mínimo por trabalhador. Os grupos são divididos não mais em setores, mas por atividades econômicas, em dois regimes. A regra geral prevê alíquotas de: 15% em 2024; 16,25% em 2025; 17,5% em 2026; e 18,75% em 2027. No entanto, há taxas diferenciadas para um dos grupos, com: 10% em 2024; 12,5% em 2025; 15% em 2026; e 17,5% em 2027.

O setor de TICs ficou rachado. Representantes do setor de call center, por exemplo, ficaram de fora. A presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Suruagy, manteve as previsões de redução dos postos de trabalho caso a alternativa proposta seja adotada. “Decisão absolutamente equivocada e prejudicial, classificou Suruagy. 

Empresas de instalação e manutenção de redes de telecomunicações e informática, também representadas pela Feninfra, serão enquadradas na alíquota reduzida. No entanto, a federação prevê impactos mesmo assim. Segundo Suruagy, por conta da reoneração, 30 mil vagas poderão ser fechadas por essas prestadoras de serviços nos próximos dois anos.

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